Descrição

Publicado pela primeira vez em 1726, o livro de Jonathan Swift, As Viagens de Gulliver, é uma história de aventuras do repertório literário infantil mundial. A narrativa inicia-se com o naufrágio do navio em que viajava Lemuel Gulliver. Nadando ao acaso, ele foi levado pelo vento e pela maré à ilha de Lilliput. Exausto, Gulliver adormeceu profundamente e despertou preso a cordões delgadíssimos que o rodeavam formando uma rede. Para seu espanto, deu-se conta de que estava cercado pelos habitantes da ilha, homenzinhos extremamente pequenos. Uma relação hostil inicial transformou-se numa comunicação amigável e colaborativa. O título do livro é uma analogia com a condição das empresas no ambiente atual de comunicação: “despertaram” submersas numa ecologia de redes digitais, rodeadas de uma infinidade de consumidores conectados (os “homenzinhos”). Uma metáfora para sintetizar a complexidade das interações na sociedade do século XXI. A adesão de parte considerável da população mundial às redes sociais digitais tornou mandatório contemplar essas redes nas estratégias das empresas. Contudo, a lógica empresarial (centralizada, hierárquica, pautada por controles) cria um antagonismo com a lógica das redes digitais, antagonismo que se manifesta de forma mais aguda em situações de crise.