Descrição

O desporto é hoje um facto social, sendo cada vez maior o número de adolescentes e de adultos de ambos os sexos que a ele se dedicam, de diferentes formas: distração, competição ou manutenção física.
A medicina, a fisiologia e o desporto mantiveram inicialmente relações bastante ténues, todavia agora encontram-se estreitamente ligadas e são quase indissolúveis. Os médicos debruçavam-se, com uma solicitude um tanto inquieta, sobre os desportistas, para os tranquilizar acerca da situação presente e tentar garantir o seu futuro. Os praticantes viam apenas na medicina um eventual recurso, em caso de acidente, e um meio de seleção inicial entre aqueles que podiam e os que não deveriam praticar desporto.
Depois, a medicina descobriu ou redescobriu que o desporto poderia oferecer-lhe um certo número de meios terapêuticos: educação ou reeducação muscular, melhoramento cardiovascular, respiratório, neuromuscular, em suma, um certo reequilíbrio do homem, a quem os perigos da sedentariedade e do “maquinismo” espreitam. O desporto, por seu lado, compreendeu que poderia encontrar na medicina o guia e o conselheiro que ainda lhe faltava e que ambos poderiam garantir o pleno desenvolvimento das possibilidades dos seus adeptos.